Dicas e Cuidados com a Alimentação dos nossos Pet
Hoje vamos abordar um tema bastante interessante que é sobre a correta alimentação do seu pet.
Os tutores de cães sempre se preocupam com a saúde de seus pets, buscando seu bem-estar de diversas formas possíveis. Para manter os animais de estimação saudáveis e dispostos, uma alimentação regrada e na quantidade certa – prezando o equilíbrio da ração e o controle de petiscos- é muito importante e deve ser uma das maiores preocupações desses tutores.
“Uma alimentação adequada para os pets é essencial para a prevenção de graves doenças e o bom funcionamento físico e mental. A qualidade na alimentação é fundamental, uma vez que os animais necessitam de certas proteínas para produção de anticorpos, hormônios, enzimas e hemoglobina”, explica o especialista em comportamento animal Cleber Santos, adestrador e proprietário da ComportPet.
Então, vamos listar aqui algumas dicas importantes para você usar na hora de alimentar seu filhote de quatro patas:
Dê a quantidade certa.
É comum os cães comerem o que você servir, seja muito ou pouco. Por isso, você é o responsável por determinar essa quantidade visando a nutrição ideal para ele, sem ganho de peso excessivo.
Sirva a quantidade adequada, assim você evita que o cão se acostume mal e que fique obeso, adquirindo todos os problemas vindos dessa condição.
“Não podemos exagerar no momento em que vamos alimentar nossos animais, pois isso pode gerar problemas como a obesidade, vômitos e diarreia. Entretanto, não devemos reduzir minimamente a quantidade de comida, pois o cãozinho também irá desenvolver outros problemas como anemia, desidratação e pressão baixa.”
Torne o momento agradável.
Para evitar que o animal fique estressado e agressivo na hora das refeições, é bom acostumá-lo desde pequeno e tornar o momento o mais agradável possível.
Acostume o animal a ser servido por você ou outros membros da família, faça carinho nele enquanto serve, mas não o perturbe e nem tire o alimento antes que ele termine de comer tudo.
Aprenda a trocar o alimento dele.
Se o animal perder o interesse pelo alimento oferecido, rejeitar ou se começar a crescer e precisar de outro alimento para a fase da vida atual, aprenda a trocar esse alimento sem causar problemas de adaptação física ou psicológica.
Troque gradativamente, misturando o novo alimento ao antigo, substituindo uma porção cada vez maior. Comece colocando 1/5 do novo alimento misturado a 4/5 do alimento anterior. A cada dia, aumente a quantidade da nova ração. 2/5, 3/5, 4/5, pronto! Em cinco dias você já concluiu a troca gradativa e a adaptação ao novo alimento deverá ser bem tranquila.
Divida as refeições:
Divida a quantidade recomendada para o seu cão em mais de uma refeição diária. O ideal são duas ou mesmo três refeições por dia, com a quantidade diária indicada na embalagem da ração, mas dividida em porções.
Dessa forma ele aproveita muito mais os nutrientes e não passa fome entre os intervalos da alimentação.
Não exercite o cachorro imediatamente após comer.
Assim como os humanos, eles podem ter má digestão, congestão, gases, diarreia e vômitos se forem se exercitar ou passear imediatamente após a refeição.
O melhor é esperar até uma hora antes de começar a brincadeira.
Não dê comida enquanto ele estiver agitado.
Se ele estiver muito ansioso ou agitado, dar o alimento pode reforçar esse comportamento.
Espere que ele se acalme, não incentive o comportamento, deixe que ele fique quieto e tranquilo e, só então, faça carinho e dê o alimento.
Escolha a tigela adequada.
O recipiente deve atender ao tipo físico do animal. Animais de focinho curto, por exemplo, podem comer em tigelas mais rasas.
Também é importante evitar material plástico, pois acumulam mais bactérias, racham com mais facilidade, podendo machucar o cachorro, além de soltarem partículas que podem ser engolidas e fazer mal.
Alimente vários cães separadamente.
Se você tiver mais de um cachorro, o ideal é alimentá-los separadamente, cada um com seu recipiente, para que não haja embate, brigas, confusão, ou que nenhum deles coma menos ou fique sem comer. Não permita distração de outros animais de estimação ou crianças, a interação pode distraí-los ou irritá-los.
Escolha o alimento adequado para ele.
Raça, tamanho, peso, idade, necessidades especiais, tudo isso deve ser levado em consideração antes de escolher o alimento correto para o animal.
Os nutrientes que o animal necessita e a quantidade mudam de acordo com a idade. Bem como obesidade, alergias e outros problemas de saúde podem criar a necessidade de uma ração com ingredientes especiais.
Está é a mais importante e que muitos tutores continuam fazendo: Não dê comida de gente aos seus animais.
Os animais possuem sistemas que fazem seu corpo funcionar de maneira diferente dos seres humanos. Portanto, necessitam de outros nutrientes na hora de se alimentar.
“Alguns alimentos que são inofensivos para nós são extremamente tóxicos para nossos cães. Então, nunca dê restos do seu almoço ou jantar para seus eles, pois isso pode acarretar diversos problemas de saúde e desenvolvimento”
Não dê restos da sua comida ao seu cachorro. Procure alimentos próprios, que possam ser completos e tenham sabor que agrade o seu animal. Além de ser mais saudável, não cria hábitos desagradáveis no cachorro. A ração é a melhor opção, pois além de prática, é possível encontrar aquela ideal para a necessidade do seu cão.
A Alimentação natural é uma ótima opção e é de grande benefício para os animais, pois não possui toxicidades ou componentes industrializados. Porém, muitas pessoas ainda preferem não alimentar seus amiguinhos desta forma, pois tais alimentos não possuem certos nutrientes sintéticos – que são também importantes – como vitaminas e minerais.
Escolha a ração correta.
Por serem industrializadas, as rações de boa qualidade possuem proteínas e composições específicas que favorecem e enriquecem os ossos, pêlos e músculos do cão, podendo ser uma boa alternativa na hora da alimentação.
Normalmente, as rações estão divididas a partir do porte, da idade e até da raça do animal. Por isso, sempre escolha muito bem a marca e o tipo de ração que você fornecerá ao seu pet, para não causar problemas ao invés de ajudá-los.
O ideal é que os tutores optem sempre pelas rações super premium, pois elas são as que apresentam os principais nutrientes necessários em uma refeição: vitaminas, proteínas, minerais, gorduras e carboidratos. O correto é seguir a tabela de alimentação que vem na lateral das embalagens, com a medida correta de acordo com o peso e a idade do seu pet.
Por último, não dê chocolates e nem outros doces para os pets
Muitos donos de pets querem compartilhar chocolates e outras guloseimas que consomem com seus cães. Entretanto, não se deve fazer isso nunca, pois os chocolates são verdadeiros venenos para esses bichinhos.
O chocolate possui um componente tóxico que afeta os cães, chamado teobromina, uma substância presente no cacau e facilmente metabolizada pelo organismo humano, mas que não tem o mesmo processo dentro dos bichinhos. Os pets não conseguem processá-la de maneira rápida o suficiente e acabam intoxicados, causando diversos problemas.
A quantia considerada fatal de teobromina varia de acordo com o porte do animal, mas oferecer doce ao bichinho nunca é recomendado, pois não é possível determinar uma quantidade segura para o consumo dos pets. Isso vale para todas as raças e portes de animais.
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